5 habilidades que Líderes do Futuro devem descartar
5 habilidades que Líderes do Futuro devem descartar
Liderança nunca deixou de ser tendência. Afinal, líderes são agentes de mudança dentro e fora das organizações. E na Era 4.0, momento marcado pelo avanço da tecnologia e pelo aumento exponencial na velocidade das mudanças, o papel de liderança ganha ainda mais importância.
Mas, a forma de liderar está sendo revisada para conseguir atender a nova dinâmica do mundo do trabalho. Isso significa que os Líderes do Futuro vão precisar se remodelar, se reinventar e desaprender práticas e habilidades que não cabem mais na lógica pós-digital.
O que você precisará desaprender?
São várias as tendências geradas pela Era 4.0. Algumas já podem estar instituídas em sua organização e outras podem parecer distantes, mas vale a pena conferir e se atentar a cada uma delas:
1. Mandar X Integrar: os novos arranjos do mundo do trabalho favorecem a definição de modelos organizacionais horizontais, com ausência de hierarquias bem definidas e que considere a voz de todos. Isso significa que a postura profissional dos mais jovens tende a ser mais ativa, crítica e protagonista, redirecionando também a postura dos mais experientes. Nessa nova realidade, líderes cumprem um importante papel de integradores de diferentes interesses e propagadores de novas perspectivas, caminhos e possibilidades.
2. Planejar X Adaptar: a Era 4.0 é marcada pela imprevisibilidade e por múltiplas possibilidades. Isso dificulta a realização de planejamentos, mas não significa deixar de agir estrategicamente. O papel da liderança passa a ser o de redirecionar a rota a cada mudança, realizando as devidas adaptações para alcançar os resultados que deseja. Mais do que nunca criar oportunidade em meio ao caos, gerenciar prioridades e dar foco.
3. Terceirizar X Desenvolver: uma tendência já em prática no mundo todo é o fato de líderes assumirem o papel de mentores no desenvolvimento de seus liderados. Essa função, que costumava ser de responsabilidade da área de recursos humanos, passa a ser compartilhada para tornar realidade a prática do Lifelong Learning - fazer do aprendizado uma constante para a vida toda. Ou seja, os líderes precisarão se tornar cada vez mais formadores e desenvolvedores de pessoas.
4. Processos X Projetos: a velocidade das mudanças exige constante adaptação, deixando de fazer sentido o estabelecimento de processos rígidos para gerenciar o escopo de trabalho. Como consequência, a organização de células ou grupos de trabalho por projeto ganha mais adeptos. A cada novo desafio, uma equipe de pessoas de diferentes perfis e habilidades é mobilizada para atuarem juntas e temporariamente. A responsabilidade da liderança se torna a de conhecer, buscar e direcionar os melhores talentos a cada novo projeto.
5. Centralidade X Cocriação: o novo mundo é hiperconectado e mais atento a relacionamentos com laços de lealdade, colaboração e reciprocidade. A liderança já deixou de ser uma questão de cargos e funções e é hoje muito mais sobre clareza de intenções e esforços compartilhados. Cultivar sua rede de liderados para caminharem ao seu lado na cocriação de alternativas e soluções do porvir pode se tornar sua maior força em tempos de constante imprevisibilidade.
Dica bônus!
Convergir X Divergir: a ação criativa e a inovação são exigências para todo negócio que quer se manter competitivo na era pós-digital. E a forma mais rápida e efetiva para isso é promover todo tipo de diversidade - de gênero, cor, condição social, formação, etc. Isso porque trabalhar imerso na diferença contribui para que as pessoas complementem suas visões e pensem fora da caixa para resolver problemas complexos e ambíguos. Assim, o papel do líder é maximizar esse potencial e fazer da divergência o maior diferencial de sua equipe.
Texto escrito por Ciência do Protagonismo, parceira da ImpulsoBeta
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