O que a Copa do Mundo feminina nos ensina sobre os desafios de equidade de gênero?
O que a Copa do Mundo feminina nos ensina sobre os desafios de equidade de gênero?
Nos dois gols feitos por Marta pela seleção brasileira na Copa do Mundo, a jogadora apontou para a chuteira que simboliza a luta pela igualdade de gênero. Por quê?
Como embaixadora do projeto Go Equal, as chuteiras da melhor jogadora do mundo alertam para desigualdade entre homens e mulheres no esporte, no qual os grandes abismos salariais e de patrocínio tornam-se barreiras além das adversárias para as atletas ao redor do mundo.
A realidade infelizmente se amplia além do futebol, atingindo também outros esportes. A ausência de marca nas chuteiras da maior artilheira de Copas do Mundo é uma forma de protesto para que seus patrocínios (e de suas colegas de todas as modalidades) tenham valores equivalentes aos masculinos.
Podemos dizer que a Copa do Mundo é uma triste analogia para a maioria das mulheres profissionais: as regras são as mesmas para homens e mulheres, o campo é o mesmo, mas as oportunidades são consideravelmente diferentes.
Com um movimento inédito no Brasil de transmissão em canais abertos da maior competição de futebol feminino, abre-se também uma discussão para além do esporte: que reconhecimentos estão sendo dados para as mais diversas profissionais que estão lutando para serem tratadas com equidade?
Nós da ImpulsoBeta acreditamos que a Copa é uma grande oportunidade para as empresas reverem o tratamento e a importância que dão as causas ligadas a equidade de gênero. Conforme temos visto, já passou da hora de colocarmos esse jogo de igual para igual.
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