es-Porque a contratação perfeita não tem o currículo perfeito
Porque a contratação perfeita não tem o currículo perfeito
Assista o TED feito por Regina Hartley que desmistifica o currículo perfeito e entenda como funciona uma seleção as cegas.
Recrutamento "às cegas" começa a ganhar espaço e cada vez mais modifica a cara das empresas brasileiras
O famoso case de sucesso da Nubank
Exceção no cenário nacional, o Nubank decidiu instituir uma etapa "cega" em um dos seus processos seletivos - sem relação com o currículo, porém.
O mecanismo aparece em uma das etapas do recrutamento de engenheiro de software da startup brasileira.
Funciona assim: um dos exercícios propostos para medir os conhecimentos do(a) candidato(a) sobre códigos de programação deve ser entregue à equipe examinadora sem qualquer referência ao seu nome ou quaisquer dados pessoais.
"A omissão da identidade permite que o foco da avaliação esteja apenas no trabalho desenvolvido pela pessoa", explica Daniela Belisário, diretora de RH do Nubank. "Fizemos isso porque percebemos que a primeira avaliação não demandava mais do que a resolução do exercício em si".
A seleção não acontece de forma totalmente anônima: há uma conversa prévia com os candidatos para analisar se eles se encaixam no perfil procurado. Após a avaliação "cega", novamente eles são vistos pelos avaliadores para explicar por que resolveram o exercício daquela forma.
"Queremos times diversos e há vários processos para alcançar esse objetivo", afirma Belisário. "De forma 'cega' ou não, buscamos a pessoa perfeita para cada vaga, independentemente de raça, gênero ou orientação sexual".
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